Movimento
ambiental
Esse movimento é típico
da sociedade industrial, pois a industrialização predatória afeta o meio ambiente
e coloca em risco os seres vivos. O movimento ambiental teve início no século XIX,
quando foram percebidos os primeiros sinais de distúrbios ambientais.
Desenvolveu-se lentamente até a década de 1970. Desde então, cresce com
rapidez.
Há questões ambientais
que só podem ser tratadas globalmente, e problemas regionais, nacionais e
locais que devem ser tratados no local em que surgem. As ações ambientalistas
conquistaram gradativamente um espaço importante nos meios de comunicação de massa,
gerando pressão social por mudanças. O Estado foi obrigado a controlar e
fiscalizar os processos industriais e o desmatamento e promover a proteção
ambiental. As empresas antigas fizeram mudanças em seu processo produtivo,
tornando-o menos poluidor, e as novas empresas foram obrigadas a apresentar
projetos de impacto ambiental.
Movimento
feminista
A discussão moderna sobre
a posição da mulher nas diferentes sociedades vem sendo travada desde o século
XVIII. Em 1791, Olympe de Gouges encaminhou à Assembleia Nacional da França uma
Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã. Em 1792, a inglesa Mary
Wollstonecraft publicou o ensaio “Em defesa dos direitos da mulher”.
No século XIX, Jeanne
Deroin e Flora Tristán destacaram- se como líderes operárias na França. A luta
das mulheres adquiriu nova configuração com a organização de movimentos e
campanhas pelo direito de votar. Mas a conquista desse direito só ocorreu em
1920, nos Estados Unidos, e em 1928, na Inglaterra.
Na década de 1960,
importantes estudos sobre a condição feminina foram publicados. Entre eles os de
Betty Friedan, Kate Millet e Juliet Mitchell. Desenvolveu-se um movimento de
reivindicação de direitos políticos, civis e sociais, além do questionamento
sobre as raízes culturais da desigualdade de gênero.
Nas décadas seguintes
ocorreu uma grande diversificação das lutas e dos movimentos das mulheres.
Reivindicavam-se, entre outros direitos, a igualdade de condições e de salários
no trabalho, o direito à liberdade de escolha no que se refere à reprodução, à
contracepção e ao aborto, o reconhecimento da especificidade da visão feminina
do mundo em todas as áreas do conhecimento e o reconhecimento de outras
manifestações da sexualidade, como a bissexualidade e o lesbianismo.
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Fonte: TOMAZI, Nelson Dácio. Conecte: sociologia para o ensino médio:
sociologia / caderno de revisão. Saraiva: 2014, pg. 64-65