Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2012

Brasil deveria ter uma constituição sucinta

Constituição prolixa causa dificuldades Marco Antonio Villa, autor de "A História das Constituições Brasileiras", defende que a prolixidade é uma característica política e constitucional brasileira. "Elas [as constituições] tratam de assuntos que não são constitucionais e são cada vez mais extensas." Divulgação Análises de cada constituição que o país já teve e seu contexto histórico Em entrevista à Livraria da Folha, o historiador explicou que o problema se origina em "não entender que uma constituição deve ser um texto breve, sucinto, e onde deve ser garantido, portanto, a interpretação constitucional por parte de um instituto, no caso, com a República, feita pelo STF". Ouça: Publicado pela editora LeYa, o exemplar é dividido em sete capítulos que descrevem embates políticos, emendas, revoltas e períodos que o país esteve sob o período da ditadura. Leia um trecho: Em vários momentos da nossa história vivemos sob regimes ditatoriais. As liberdad

Estruturalismo

Explicar o real à partir da Estrutura Inicialmente desenvolvido na linguística, o estruturalismo corresponde a uma atitude vulgarizada nas ciências sociais apartir dos anos 60. Consiste em explicar o real não apenas a partir dos seus elementos mas sobretudo a partir da suaestrutura, na qual se vê uma realidade independente. Nas ciências sociais, essa estrutura será o sistema de relaçõesque está na base da unidade dos grupos humanos. Como sistema, qualquer alteração que se produza num dos seuselementos implicará alterações em todos os outros. Cada transformação na estrutura corresponderia a um modelo, o quepressupõe a possibilidade de prever o modo de reação do modelo quando se altera um dos seus elementos. O antropólogo Claude Lévi-Strauss é usualmente apontado como o responsável pela adoção para as ciências sociais doconceito de estruturalismo, inicialmente desenvolvido pelo linguista Ferdinand Saussure. Na sociologia, o termo refere-segenericamente à perpectiva sociológica q

Semiótica

Significando tudo o que nos cerca Por Ana Lucia Santana A semiótica provém da raiz grega ‘semeion’, que denota signo. Assim, desta mesma fonte, temos ‘semeiotiké’, ‘a arte dos sinais’. Esta esfera do conhecimento existe há um longo tempo, e revela as formas como o indivíduo dá significado a tudo que o cerca. Ela é, portanto, a ciência que estuda os signos e todas as linguagens e acontecimentos culturais como se fossem fenômenos produtores de significado, neste sentido define a semiose. Ela lida com os conceitos, as idéias, estuda como estes mecanismos de significação se processam natural e culturalmente. Ao contrário da lingüística, a semiótica não reduz suas pesquisas ao campo verbal, expandindo-o para qualquer sistema de signos – Artes visuais, Música, Fotografia, Cinema, Moda , Gestos, Religião, entre outros. O conhecimento tem um duplo aspecto. Seu ponto de vista semiótico refere-se ao significante, enquanto o epistemológico está conectado ao sentido dos objetos. A origem