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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Fascismo

Fascismo  é um  regime autoritário  criado na Itália, que deriva da palavra italiana  fascio , que remetia para uma "aliança" ou "federação". Originalmente o fascismo foi um  movimento político   fundado por B. Mussolini em 23 de Março de 1919 e no seu início era composto por unidades de combate ( fasci di combattimento ). O fascismo foi apresentado como partido político em 1921. Desde essa altura, a palavra "fascista" é usada para mencionar uma doutrina política com tendências autoritárias, anticomunistas e antiparlamentares, que defende a exclusiva autossuficiência do Estado e suas razões. Trata-se de um movimento antiliberal, que atua contra as liberdades individuais. O fascismo é diferenciado das ditaduras militares porque o seu poder está fundamentado em organizações de massas e tem uma autoridade única. Os seus membros são na sua grande maioria provenientes da classe operária e da pequena burguesia rural e urbana, ou seja, dos ameaçado

PROUDHON

PROUDHON (Pierre-Joseph), teórico socialista francês (Besançon 1809 - Paris 1865: Desde a publicação do seu memorial em 1840, Qu'est-ce que la propriété? , torna-se um dos mais importantes teóricos do socialismo francês. O seu livro de 1846, Système des contradictions économiques , suscitou a crítica de Marx e a ruptura das suas relações. Deputado em 1848, depois preso durante três anos, não deixou de polemizar contra o Segundo Império e foi de novo condenado após a publicação de De la justice dans la révolution et dans l'Église (1858). Não pôde acabar a sua última obra escrita, De la capacité politique des classes ouvrières (1865). Uma tríplice crítica atravessa as suas obras: crítica da propriedade privada, dos capitais e da desigualdade; denúncia do Estado centralizador, fonte da alienação política; crítica das religiões e de toda a ideologia da transcendência. A estas três alienações opõe Proudhon uma organização autogestionária da produção, o federalismo social

Desemprego aumenta pressão sobre quem trabalha e faz vítimas da Síndrome de Bournout

Em uma grande agência de emprego no centro de São Paulo, uma cena se repete: com currículos em mãos, dezenas de pessoas formam fila para falar com a recepcionista. "Você se cadastrou no nosso site?", ela pergunta. A frustração dos candidatos é visível, assim com o cansaço da mulher que, do outro lado do balcão, atende centenas deles em uma manhã. O drama das 12 milhões de pessoas que hoje estão sem trabalho no Brasil é bem conhecido. Mas pouco se fala dos efeitos do desemprego para quem fica nas empresas. Com tantos demitidos, quem continua contratado pode virar um "funcionário-polvo", acumulando funções de ex-colegas, além de precisar lidar com o medo do desemprego. Apesar de não ser medido em números, esse fenômeno é velho conhecido dos especialistas em mercado de trabalho. Segundo os professores entrevistados pela BBC Brasil, o aumento de pressão sobre os empregados é uma tendência natural em momentos de crise. "Toda vez que uma empresa entra em d

Geração

Geralmente entende-se por geração um conjunto de pessoas nascidas num dado período e que tem mais ou menos a mesma idade. A extensão desse período confunde-se com o intervalo médio de tempo que separa o nascimento dos pais e mães do da sua progenitura: geração dos pais, geração dos filhos, separadas tradicionalmente por uma trintena de anos. Esta extensão calcula-se rigorosamente pela idade média das mulheres na maternidade, e tende a diminuir um pouco com a baixa da fecundidade, porquanto as mulheres dão à luz cada vez menos a partir de uma certa idade. O aumento da esperança de vida e as transformações econômicas e sociais modificaram as relações entre gerações. No sistema antigo, uma solidariedade natural, aceite de uma maneira mais ou menos consciente, estabelecia-se entre elas, devendo o filho esperar a morte do pai para tomar a direção da empresa familiar. Morte essa que geralmente ocorria relativamente cedo. Hoje em dia os pais são demasiados jovens para cederem os seu

Cearense tira mil na redação do Enem pela 2ª vez e dá recado: "tem de treinar"

O estudante cearense Carlos Felipe Bezerra Barros, 19, comemora de novo um resultado de destaque: este é o segundo ano consecutivo em que ele alcança a nota máxima na redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). "A princípio, não acreditei. Fiquei entrando e saindo diversas vezes da página do participante", diz ele.  Apenas 77 candidatos conseguiram a nota mil na redação do Enem 2016. Na edição 2015 do exame, 104 inscritos alcançaram a nota máxima. Com a nota que obteve no Enem 2015, Carlos chegou a ser aprovado em cursos de engenharia. Mesmo assim, ele optou por fazer o exame mais uma vez, em busca de uma vaga nos cursos que ele "realmente almeja": medicina ou direito. "Eu ficaria feliz estando em qualquer um dos dois cursos", afirma. Treinar, treinar, treinar Para Carlos, quem procura conquistar uma boa nota na redação do Enem deve, antes de tudo, saber que o treino é fundamental. "Redação é como todas as outras matérias: tem que tre

Absentismo

A noção de absentismo é estudada pelos sociólogos no sentido específico de ausência do trabalho. O estudo do absentismo põe problemas de definição e de medida. Antes de fazer a soma dos tempos de ausência, é preciso saber que tipos de ausência serão contabilizados: assim, as mulheres têm a reputação de se ausentarem mais que os homens, mas, se se excluírem as licenças de maternidade, a diferença apresentar-se-á bem pequena. A medida do absentismo implica que se disponha do meio de controlar as ausências de um assalariado, o que nem sempre acontece: assim, determinada categoria poderá parecer mais absentista que uma outra simplesmente porque as suas ausências são mais perceptíveis. Um estudo efetuado pelo INSEE permitiu, entretanto, estabelecer que o absentismo representava, em 1978, cerca de vinte dias úteis por ano, ou seja, 8,5 por cento do tempo de trabalho. Calcula-se que esta cifra média baixou sem dúvida a partir de então. Pode verificar-se que os assalariados se a

Absurdo: Parlamento russo aprova “lei da bofetada” e descriminaliza violência doméstica

A nova legisl ação descriminaliza agressões com dor física, desde que não causem “lesões corporais graves”. Só no caso de haver algum risco para a saúde da vítima é que o agressor enfrenta acusações criminais. O Parlamento russo, a Duma, aprovou esta sexta-feira a descriminalização da violência doméstica com 380 votos contra três. A nova moldura legal não prevê penalizações nos casos em que “não existam lesões corporais graves” e quando não ocorram mais do que uma vez por ano. A violência doméstica passa de uma ofensa criminal a uma ofensa administrativa. Segundo a agência de notícias russa Tass, a legislação agora aprovada, a chamada “lei da bofetada”, altera o artigo 116.º do código penal russo ao excluir das ofensas criminais as agressões físicas a familiares, sejam pais que batam nos filhos ou maridos que agridam esposas. Só no caso de haver agressões recorrentes é que alguém poderá vir a ser processado criminalmente. A nova legislação descriminaliza agressões com dor f

Achille Mbembe: “A era do humanismo está terminando”

“Outro longo e mortal jogo começou. O principal choque da primeira metade do século XXI não será entre religiões ou civilizações. Será entre a democracia liberal e o capitalismo neoliberal, entre o governo das finanças e o governo do povo, entre o humanismo e o niilismo”, escreve Achille Mbembe. E faz um alerta: “A crescente bifurcação entre a democracia e o capital é a nova ameaça para a civilização”. Fonte: Caros Amigos Disponível em:  http://carosamigos.com.br/index.php/artigos-e-debates/9064-achille-mbembe-a-era-do-humanismo-esta-terminando , acessado em 26.01.2017, às 22h56

Trump quer fixar imposto de 20% sobre importações mexicanas para pagar muro

Crise Diplomática Washington, 26 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende fixar um imposto de 20% sobre todas as importações procedentes do México para custear o muro que quer construir na fronteira comum, segundo antecipou nesta quinta-feira o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer. O porta-voz descreveu aos jornalistas a bordo do Air Force One, o avião presidencial americano, essa medida como uma decisão já tomada por Trump e que o presidente quer incluir dentro de uma reforma tributária mais ampla que pretende negociar com o Congresso. Spicer voltou a convocar os jornalistas ao chegar a Washington para esclarecer que esta taxa de 20% sobre as importações seria "só uma das opções" consideradas pelo novo presidente. "Não se trata oferecer detalhes, ainda não estamos nesse ponto. Em vez de 20%, podem ser 18% ou 5%. Ainda estamos nas primeiras fases" de elaboração do plano, acrescentou. A certeza é que esse imposto não pode ser aplicado de
CARTA-MANIFESTO DO COLETIVO DE SOCIOLOGIA E FILOSOFIA DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA O acesso à educação de qualidade no Brasil tem sido um privilégio histórico de uma parcela muito pequena da população brasileira. Não é recente em nossa história a presença das classes populares nas carteiras das salas de aula. Contudo, a lógica ainda predominante na sociedade capitalista em que vivemos é: existem uns que nascem para pensar, e aí mandar, com formação escolar ampla (de suposta qualidade), e outros para trabalhar, e então obedecer, com acesso à educação precária. Esta divisão não pode continuar. Atualmente, as disciplinas de Filosofia e Sociologia voltam a sofrer ataques por meio da mídia empresarial que, na disputa dos rumos da educação no Brasil, defendem um ensino voltado desde cedo às demandas pela “fabricação” de mão-de-obra como se a força de trabalho não tivesse direito a uma formação integral, que contemple  todas  as dimensões do conhecimento e da cultura historicamente

Lula e lava a jato

Jurista Fábio Konder Comparato, professor emérito de Direito da USP, disse que desde a condução coercitiva do ex-presidente Lula, a operação Lava Jato tem atropelado garantias individuais previstas na Constituição; "Tenho a impressão de que se trata de uma operação pré-montada para esmagar o PT e o Lula", afirma; Comparato exemplifica que até hoje não se explicou por que o primeiro processo da Operação Lava Jato foi distribuído ao juiz Sérgio Moro, que passou a processar e julgar todas as demais denúncias da Operação; "A meu ver o juiz Sérgio Moro está despontando como o "herói da pátria" e, segundo toda probabilidade, ele será incentivado a se apresentar como candidato à presidência da República. Já a Lava Jato, perdeu o rumo", afirmou 22 de Março de 2016 às 15:36 247 -  O jurista Fábio Konder Comparato, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, voltou a criticar a condução da operação Lava Jato. Segundo ele,