Ter uma visão de mundo, avaliar determinado assunto por certa ótica, nascer e conviver em uma classe social, pertencer a uma etnia, ser homem ou mulher são algumas das condições que nos levam a pensar a diversidade humana, cultural e ideológica, e, consequentemente, na alteridade, isto é, no outro ser humano, que é igual a nós e, ao mesmo tempo, diferente.
Observa-se, no entanto, grande dificuldade na aceitação das diversidades em uma sociedade ou entre sociedades diferentes, pois os seres humanos te endemias a tomar seu grupo ou sociedade como medida para avaliarmos demais. Em outras palavras, casa grupo ou sociedade considera-se superior e enxerga com desprezo e desdém os outros, tidos como estranhos ou estrangeiros. Para designar essa tendência, o sociólogo estadunidense William Graham Summer (1840-1910) criou em 1906 o termo etnocentrismo.
Conforme o antropólogo brasileiro Everaldo Rocha (1951-), o etnocentrismo é um fenômeno no qual se misturam elementos intelectuais e racionais com elementos emocionais e afetivos. No.plano intelectual, o etnocentrismo está presente na dificuldade de encarar a diferença no plano afetivo nos sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc.
Manifestações de etnocentrismo podem ser facilmente observadas em nosso cotidiano. Quando lemos notícias sobre crises enfrentadas por poços de outros países, por exemplo, com frequência estabelecemos comparações entre a cultura eles e a nossa, considerando a nossa superior, principalmente se as diferenças forem muito grandes. Na história não faltam exemplos desse tipo de comparação: na Antiguidade os romanos chamavam de "bárbaros" aqueles que não eram de sua cultura; em outras épocas, os europeus, após os contatos com culturas diversas, propiciados pela expansão marítima, passaram a chamar os povos americanos de "selvagens", e assim por diante.
O etnocentrismo é um dos responsáveis pela geração de intolerância e preconceito - cultural, religioso, étnico e político -, assumindo diferentes expressões no decorrer da história. Em nossos dias ele se manifesta, por exemplo, na ideologia racista de supremacia do branco sobre o negro ou de uma etnia sobre as outras. Manifesta-se, também, neste mundo globalizado, na ideia de que a cultura ocidental é superior, e os povos de culturas diferentes devem assumi-la, modificando suas crenças, normas e valores. Há, no entanto, uma pluralidade de modos de viver, pensar e sentir, essa forma de etnocentrismo pode levar a consequências sérias em nossa convivência com os outros e nas relações entre os povos.
Observa-se, no entanto, grande dificuldade na aceitação das diversidades em uma sociedade ou entre sociedades diferentes, pois os seres humanos te endemias a tomar seu grupo ou sociedade como medida para avaliarmos demais. Em outras palavras, casa grupo ou sociedade considera-se superior e enxerga com desprezo e desdém os outros, tidos como estranhos ou estrangeiros. Para designar essa tendência, o sociólogo estadunidense William Graham Summer (1840-1910) criou em 1906 o termo etnocentrismo.
Conforme o antropólogo brasileiro Everaldo Rocha (1951-), o etnocentrismo é um fenômeno no qual se misturam elementos intelectuais e racionais com elementos emocionais e afetivos. No.plano intelectual, o etnocentrismo está presente na dificuldade de encarar a diferença no plano afetivo nos sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc.
Manifestações de etnocentrismo podem ser facilmente observadas em nosso cotidiano. Quando lemos notícias sobre crises enfrentadas por poços de outros países, por exemplo, com frequência estabelecemos comparações entre a cultura eles e a nossa, considerando a nossa superior, principalmente se as diferenças forem muito grandes. Na história não faltam exemplos desse tipo de comparação: na Antiguidade os romanos chamavam de "bárbaros" aqueles que não eram de sua cultura; em outras épocas, os europeus, após os contatos com culturas diversas, propiciados pela expansão marítima, passaram a chamar os povos americanos de "selvagens", e assim por diante.
O etnocentrismo é um dos responsáveis pela geração de intolerância e preconceito - cultural, religioso, étnico e político -, assumindo diferentes expressões no decorrer da história. Em nossos dias ele se manifesta, por exemplo, na ideologia racista de supremacia do branco sobre o negro ou de uma etnia sobre as outras. Manifesta-se, também, neste mundo globalizado, na ideia de que a cultura ocidental é superior, e os povos de culturas diferentes devem assumi-la, modificando suas crenças, normas e valores. Há, no entanto, uma pluralidade de modos de viver, pensar e sentir, essa forma de etnocentrismo pode levar a consequências sérias em nossa convivência com os outros e nas relações entre os povos.
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Fonte: TOMAZI, Nelson Dácio. Conecte: sociologia para o ensino médio: sociologia. Saraiva: 2014, pg. 249