Afirmar que as sociedades são multiculturais é afirmar que
elas são sociedades onde existem várias culturas no interior de uma mesma
sociedade.
Segundo Catherine Walsh,
Interculturalidade é “um processo dinâmico e permanente de relação, comunicação
e aprendizagem entre culturas em condições de respeito, legitimidade mútua,
simetria e igualdade; um intercâmbio que se constrói entre pessoas,
conhecimentos, saberes e práticas culturalmente diferentes, buscando
desenvolver um novo sentido entre elas na sua diferença; um espaço de
negociação e de tradução onde as desigualdades sociais, econômicas e políticas,
e as relações e os conflitos de poder da sociedade não são mantidos ocultos e
sim reconhecidos e confrontados; uma tarefa social e política que interpela ao
conjunto da sociedade, que parte de práticas e ações sociais concretas e
conscientes e tenta criar modos de responsabilidade e solidariedade; e uma meta
a alcançar (WALSH, 2001, P., 10-11)