Vamos introduzir a
problemática da desigualdade, tomando como ponto de partida a desigualdade
social e econômica no Brasil. Com base em alguns indicadores sociais que
evidenciam a desigualdade de renda, procuraremos estabelecer uma reflexão crítica
sobre o significado do termo “estratificação”. Também veremos como a Sociologia
analisa as diferenças nas posições ocupadas pelos diversos segmentos de uma população
em relação à posse e ao controle de recursos materiais. Para isso, serão
introduzidas, de forma breve, algumas teorias clássicas sobre estratificação,
cujo objetivo é contribuir para a compreensão das desigualdades de classe
observadas na sociedade brasileira contemporânea.
Importante relembrar o que nos caracteriza como seres humanos
e por que razão somos diferentes; isto é, temos hábitos diferentes das pessoas que
vivem do outro lado do mundo, por exemplo.
Agora, o objetivo é dirigir o olhar para as diferenças que colocam
as pessoas em posições desiguais
no interior da mesma sociedade. Para
isso, recorremos, mais uma vez, ao método do estranhamento e sugerimos como ponto de partida as diferenças observadas
nas situações vividas no cotidiano.
Desigualdade e diferença
No dia a dia, convivemos com pessoas que exercem atividades
variadas e recebem rendimentos diversos para cada trabalho realizado. Dependendo
da posição ocupada no mercado de trabalho, do grau de especialização da
atividade exercida, da competitividade naquela área de atuação e do status social da profissão, os ganhos serão
maiores ou menores. Isso faz com que cada pessoa tenha acesso a benefícios e
oportunidades de mobilidade social diferenciados.
Mobilidade
social: refere-se ao
movimento de indivíduos e grupos entre diferentes posições econômicas. A
mobilidade social pode ser vertical, ou seja, quando os indivíduos sobem ou
descem na escala socioeconômica; ou horizontal, quando se mudam de bairro,
cidade, Estado ou país.
Reflitamos sobre a seguinte situação:
Uma pessoa capacitada para operar máquinas pode se tornar
um trabalhador da indústria, ter um emprego com carteira assinada e receber um
salário. Se for casada e seu cônjuge também tiver um emprego remunerado, ambos
poderão somar suas rendas e economizar para dar entrada no financiamento de uma
casa própria. Porém, se não tiverem outra fonte de renda além do salário, seu padrão
de vida será limitado ao que conseguirem economizar a cada mês. Uma pessoa proprietária
de máquinas, por outro lado, capacitada para administrar uma indústria, pode se
tornar um empregador e investir em um ramo empresarial, gerar capital e obter lucro.
Considerando o lucro obtido com o trabalho dos empregados na sua indústria,
poderá investir na continuidade do seu negócio e na bolsa de valores. Se for
bom empreendedor, poderá alcançar um bom padrão de vida a partir dos
rendimentos obtidos com seus investimentos.
Com base na situação apresentada, refletiremos sobre a
questão: O que há
de diferente nos dois exemplos mencionados em relação à posição ocupada por
cada um no mercado de trabalho?
Nesse exemplo, bastante simples, a diferença é que o
operador de máquinas não é o dono da máquina e, portanto, pode apenas vender o
seu trabalho para o seu empregador. No segundo caso, o industrial é o
proprietário das máquinas e, portanto, pode dispor do trabalho de muitos
empregados. Há aqui uma diferença fundamental entre ambos, que os coloca em
situação de desigualdade: o fato de possuir os meios de produção (máquinas, galpão,
energia elétrica, matéria-prima, ou seja, tudo o que permite produzir alguma
coisa) faz com que o industrial tenha muito mais capacidade de gerar renda do
que o trabalhador.
Comparar a posição das pessoas em relação a suas ocupações
no mercado de trabalho é apenas uma maneira de se perceber a desigualdade social. Com efeito, podemos analisar a
diferença de posição entre as pessoas com base nos mais diversos atributos, como
o gênero, a idade,
a afiliação religiosa ou posto militar,
por exemplo. A forma mais comum de medir a desigualdade social é por meio da renda: quanto maiores as diferenças entre
os rendimentos obtidos pelas pessoas em uma comunidade, sociedade ou país,
maior a desigualdade entre elas.
Vejamos o caso do Brasil segundo a renda. De acordo com os
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2011, realizada
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os rendimentos
obtidos pelos brasileiros vêm aumentando progressivamente. Isso mostra que, até
2011 pelo menos, o país encontrava-se em situação de crescimento econômico.
Porém, a distribuição dos rendimentos entre a população permanecia extremamente
desigual.
Percentual de pessoas de 10 anos
ou mais, segundo a classe de rendimento mensal – Brasil, 2011
a) o maior percentual (31%) de pessoas de 10 anos ou mais corresponde àquelas que não tinham qualquer forma de rendimento na ocasião da
pesquisa;
b) 47% dos brasileiros recebiam até dois salários
mínimos;
c) cerca de 2% recebiam de 10 a 20
salários mínimos e apenas 1% da população recebia mais de 20 salários mínimos.
Por que a distribuição da renda
é tão desigual no Brasil?
Classe e estratificação
Um estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em 2008 mostrou que, até pouco antes da crise financeira global chegar ao Brasil, o crescimento econômico do país vinha tendo efeitos positivos nas diferentes camadas da população, em especial na chamada nova classe média, também denominada classe “C”. Segundo a pesquisa, o número de brasileiros que ascenderam socialmente e passaram a integrar esse segmento aumentou 22,8% entre abril de 2004 e abril de 2008. Já as classes mais altas (A e B) cresceram 33,6% no mesmo período.[1]
O interesse sobre as condições de vida da população,
capacidade de consumo, estilo de vida, ocupação e remuneração não é
exclusividade de sociólogos e economistas, mas de especialistas das mais
diversas áreas, de formuladores de políticas públicas de cunho social a publicitários
e profissionais de mercado. Por essa razão, saber como a sociedade brasileira
se diferencia em termos de condições socioeconômicas é fundamental para o
desenvolvimento de políticas públicas, estratégias de marketing e planejamento de investimentos de
recursos de qualquer natureza.
Essa é uma das diversas formas como podemos diferenciar os
membros de uma população segundo a classe econômica. Existem várias formas de
classificação econômica, que obedecem a metodologias distintas, conforme os
critérios utilizados pelos diferentes institutos de pesquisa. Embora o conceito
de classe utilizado pelos economistas seja diferente daquele utilizado pelos
sociólogos, ele servirá como ponto de partida em nossas análises.
As
sociólogas Christiane Uchôa e Celia Kerstenetzky, da UFF, analisaram os
indicadores sociais da nova classe média, com base na Pesquisa de Orçamentos
Familiares (POF) do IBGE de 2009. E se surpreenderam ao perceber que 9% dos
pais de família do grupo são analfabetos, 71% das famílias não têm planos de
saúde e 1,2% das casas (cerca de 400 mil) sequer têm banheiros. “A chamada nova
classe média não se parece com a classe média como a reconhecemos”, concluem as
pesquisadoras.
Criador
do conceito “nova classe média”, o economista Marcelo Neri, presidente do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vê nas críticas uma reação de
sociólogos que, para ele, “se sentem um pouco invadidos”: “Desde o começo a
gente não está falando de classes sociais, mas de classes econômicas.
Economistas são pragmáticos, talvez simplifiquem demais as coisas. Mas, entre
2003 e 2011, 40 milhões de pessoas se juntaram à classe C no Brasil, que passou
para 105 milhões de pessoas”.
No
recorte feito por Neri em 2009, eram consideradas como classe média famílias
com renda mensal entre R$ 1.200 e R$ 5.174. Agora, as faixas foram atualizadas
para entre R$ 1.750 e R$ 7.450.
“É
claro que essa não é uma classe média europeia ou americana, é a classe média
brasileira. Mas não olhamos só a renda, é uma métrica mais sofisticada. Há
melhoras em indicadores de educação e, principalmente, de trabalho, que dá
sustentabilidade às conquistas. O grande símbolo dessa classe média não é o
celular nem o cartão de crédito, mas a carteira assinada”.
(‘Nova
classe média’ tem trabalho precário, pouca instrução e moradia inadequada. O Globo, Caderno Economia, 21 mar. 2013.
Disponível em: .
Acesso em: 29 nov. 2013)
Teorias de classe e
estratificação
Até aqui já percebemos que:
· pessoas e grupos têm acesso diferenciado ao conjunto dos bens produzidos e distribuídos pelo conjunto da sociedade;
· o acesso desigual aos bens, à propriedade, aos meios de produção e às oportunidades de ascensão e mobilidade social cria desigualdades estruturadas entre diferentes grupos de pessoas;
· uma das maneiras de descrever as desigualdades existentes entre grupos nas sociedades humanas é por meio de sistemas de estratificação social.
Há diversos sistemas de estratificação social, que variam
conforme as características consideradas pelos historiadores, economistas e
sociólogos que analisam a sociedade em questão. Geralmente, a estratificação
social leva em consideração as diferenças em termos de bens ou propriedades,
mas é possível observar diferenças entre grupos sociais em razão de muitos
outros aspectos, que vão além da renda e da riqueza.
As primeiras ideias desenvolvidas sobre como as sociedades
se organizavam remontam ao final do século XIX e ao início do século XX. Dois
dos principais autores da Sociologia, Karl Marx e Max Weber, formaram a base para
a maioria das teorias sociológicas de classe e estratificação. Nesta etapa,
estudaremos como Marx e Weber pensavam a organização da sociedade em estratos e
classes.
Começaremos com Marx:
Karl
Marx (1818-1883) foi um filósofo alemão cujas ideias foram fundamentais para a
formação da Sociologia. Escreveu sobre Economia, Política, socialismo e
História. Vivendo no século XIX, Marx testemunhou o crescimento das fábricas e
da produção industrial, bem como as desigualdades que resultaram da exploração
do trabalho nessa época. Uma de suas principais preocupações foi explicar as
mudanças na sociedade durante a Revolução Industrial. Marx adotou posições
políticas radicais em relação à situação enfrentada pelos trabalhadores de sua
época e se tornou um dos grandes defensores do comunismo.
(Elaborado
especialmente para o São Paulo faz escola)
Veja este texto de Marx:
Para
Marx, uma classe é um grupo de pessoas que se encontram em uma relação comum
com os meios de produção – os meios pelos quais elas extraem o seu sustento.
Antes do avanço da indústria moderna, os meios de produção consistiam
primeiramente na terra e nos instrumentos utilizados para cuidar das colheitas
ou dos animais no campo. Logo, nas sociedades pré-industriais, as duas classes
principais eram aquelas que possuíam a terra (os aristocratas, a pequena
nobreza ou os donos de escravos) e aqueles que se envolviam ativamente na
produção a partir da terra (os servos, os escravos e os camponeses livres). Nas
sociedades industriais modernas, as fábricas, os escritórios, o maquinário e a
riqueza, ou o capital necessário para comprá-los, tornaram-se mais importantes.
As duas classes principais são formadas por aqueles que possuem esses novos
meios de produção – os industrialistas ou capitalistas – e aqueles que ganham a
vida vendendo seu trabalho para eles – a classe operária, ou, no termo hoje em
dia um tanto arcaico às vezes preferido por Marx, o “proletariado”.
(GIDDENS,
Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 235. c
Ibidem, p.150)
Para aprofundar a discussão, pense nos seguintes aspectos:
· observe que a análise desenvolvida no pensamento de Marx é histórica, ou seja, leva em consideração sempre o tipo de produção social de uma dada sociedade, historicamente determinada. Por exemplo: na sociedade pré-industrial, a produção dos bens econômicos ocorre sempre a partir da terra e das relações de posse, uso e trabalho da terra. Já na sociedade capitalista, os meios de produção se diversificam e novas relações de trabalho surgem em função disso;
· a estrutura de classes é um fenômeno histórico-social que surge somente no tipo de produção social capitalista moderna;
· os elementos que definem as classes sociais são as condições comuns, ou seja, uma relação comum com os meios de produção que leva essas pessoas a se encontrarem em idênticas condições de vida, interesses, problemas e costumes.[2]
Para finalizar a discussão sobre a teoria de Marx, coloquemos
a seguinte questão: E
onde ficariam as classes médias? Ppara
Marx, no processo de desenvolvimento do capitalismo, haveria uma tendência à
concentração do capital e da propriedade da terra e, consequentemente, à
formação de duas classes fundamentais: de um lado, a dos grandes proprietários de
terras e dos grandes capitalistas e, de outro, a dos trabalhadores
assalariados, com a progressiva incorporação de elementos de outros setores
sociais. “As classes médias – ‘classes residuais’, ‘pequena burguesia’,
‘classes de transição’, ‘classe dos pequenos proletários autônomos’ –
colocar-se-iam entre os dois polos das classes fundamentais: entre a classe
dominante e a proletária.”[3]
A abordagem de Weber baseia-se em várias considerações de
Marx, mas ele as aprofunda em diversos aspectos. Prossigamos na leitura do
texto a seguir:
Max
Weber (1864-1920), nascido na Alemanha, escreveu sobre os mais variados campos
do conhecimento, como Economia, Direito, Filosofia, Religião, História e,
principalmente, Sociologia. Preocupou-se ainda com o desenvolvimento do
capitalismo moderno e com a maneira como a sociedade moderna se organizava em
comparação com as sociedades do passado. Seu método de análise é conhecido como
compreensivo e tem como um dos objetos centrais de
investigação a ação
social e seus
significados.
(Elaborado
especialmente para o São Paulo faz escola)
Um elemento fundamental na análise weberiana é o tipo ideal. Trata-se de uma construção analítica
que pode ser usada para compreender o mundo real. É importante enfatizar que os
tipos ideais:
a. não são um objetivo perfeito ou desejável a ser alcançável. O termo “ideal” significa que eles pertencem ao plano das ideias, isto é, só existem em hipótese;
b. seriam formas “puras” de um fenômeno e, portanto, não existiriam no mundo real exatamente da forma como foram idealizados ou sequer seriam encontrados. Porém, essas construções hipotéticas são muito úteis como referências para comparação. Ao compararmos a realidade com um tipo ideal, podemos compreender melhor o mundo.
A tese da estratificação de Weber, portanto, também deve
ser entendida como uma construção baseada em tipos ideais. Isso significa que a
descrição de como a sociedade capitalista moderna estaria organizada é apenas
uma referência teórica para pensarmos a realidade.
Para entender a visão de Weber sobre a estratificação
social, realizemos a leitura dos textos a seguir:
Texto
1
Assim
como Marx, Weber percebia as classes como categorias econômicas (Weber, 1946
[1922]: 180-95). Entretanto, ele não achava que um critério único – posse ou
falta de propriedade – determinasse a posição de classe. A posição de classe,
escreveu, é determinada pela “situação de mercado” da pessoa, o que inclui a
posse de bens, o nível de educação e o grau de habilidade técnica. Nessa
perspectiva, Weber definiu quatro classes principais: grandes proprietários;
pequenos proprietários; empregados sem propriedade, mas altamente educados e
bem pagos; e trabalhadores manuais não proprietários. Dessa forma, empregados
de colarinho branco e profissionais especializados surgem como uma grande
classe no esquema de Weber. Weber não apenas ampliou a ideia de classe de Marx
como também reconheceu que dois outros tipos de grupos, que não a classe, têm
relação com a maneira como a sociedade é estratificada: grupos de status e partidos.
(BRYM, R.; LIE, J. et al. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São
Paulo: Cengage Learning, 2008. p. 192)
Texto
2
Na
teoria de Weber, o status
refere-se às diferenças existentes
entre os grupos sociais quanto à honra e ao prestígio social conferido pelos
demais. Nas sociedades tradicionais, o status
era, em geral, determinado com base no
conhecimento direto de uma pessoa, adquirido por múltiplas interações em
diferentes contextos ao longo de um período de anos. No entanto, com o aumento
da complexidade das sociedades, criou-se a impossibilidade de o status ser sempre concedido dessa forma e, em
vez disso, de acordo com Weber, o status
passou a ser expresso por meio dos
estilos de vida das pessoas. Sinais e símbolos de status – como moradia, o vestir, o modo de
falar e a ocupação – ajudam a moldar a posição social do indivíduo aos olhos
dos outros. As pessoas que compartilham do mesmo status formam uma comunidade na qual existe
uma noção de identidade conjunta.
(GIDDENS,
Anthony. Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
p. 237)
Discutiremos agora, as diferenças entre as teorias de Marx
e Weber sobre a estratificação social. Observe que:
· assim como Marx, Weber considerava que a sociedade capitalista moderna caracterizava-se pelo conflito sobre a posse de bens e os recursos materiais e econômicos;
· a ordem econômica é apenas a maneira como os bens e serviços são utilizados e distribuídos. Weber distinguia também duas outras ordens, que interferiam na organização da sociedade: a ordem jurídica, que influencia diretamente a distribuição do poder, e a ordem social, que é o modo como a “honra” social se distribui dentro de uma comunidade entre os grupos que a compõem. Por honra social entendemos as posições de prestígio e status conferidas a indivíduos e grupos;
· embora as condições econômicas estivessem diretamente relacionadas na determinação das divisões de classe, para Weber as desigualdades sociais se originam de fatores mais complexos do que a posse ou não dos meios de produção. A posição de mercado, as qualificações, as titulações, o grau de escolaridade, os diplomas e as habilidades adquiridas modificam sensivelmente as oportunidades e as possibilidades de ascensão social dos indivíduos.
Questões:
Com base nas contribuições de Marx e Weber para a
compreensão da desigualdade social na sociedade capitalista moderna, respondam
às seguintes questões:
1.
De
acordo com Karl Marx, o que é classe? Quais são as duas principais classes nas
sociedades industriais modernas?
2.
Segundo
Max Weber, o que determina a “posição de classe”? Quais seriam as principais classes
segundo a teoria dele?
3.
De
acordo com Weber, as sociedades não são estratificadas apenas com base na
classe, mas também segundo grupos de status
e partidos. Explique o que significa o
termo “status”, do
ponto de vista de Weber, nas sociedades complexas modernas.
4.
Relacione
os elementos que você aprendeu sobre estratificação, classe e status na teoria de Weber ao texto ‘Nova classe média’ tem
trabalho precário, pouca instrução e moradia inadequada. Que elementos da classe C se referem
à situação de mercado? Que elementos podem ser associados ao status?
5.
Quantas
pessoas se juntaram à classe C e em qual período isso ocorreu? Qual é o seu tamanho
atual?
6.
A
entrada de um imenso contingente de pessoas na classe média significa que elas passaram
a partilhar das condições da classe média que já estava consolidada? Cite dados
do texto na sua argumentação.
7.
Além
da renda, quais foram os outros indicadores usados para essa classificação? E
qual é o grande símbolo dessa “nova classe média”?
[1]
NERI, Marcelo C. (Coord.) A nova classe média. Rio de Janeiro: FGV/IBRE/CPS, 2008.
[2] HIRANO,
S. Castas, estamentos e classes sociais:
introdução ao pensamento sociológico de Marx e Weber. Campinas: Editora da
Unicamp, 2002.
[3] HIRANO,
S. Castas, estamentos e classes sociais:
introdução ao pensamento sociológico de Marx e Weber. Campinas: Editora da
Unicamp, 2002.