Participação , palavra de ordem nas sociedades democráticas contemporâneas.
Foi com a declaração desses direitos que votar e ser votado , eleger representantes, constituir assembleias , formar partidos , tomar decisões , elaborar leis e constituições foram assegurados.
É fruto de disputa entre as diferentes classes sociais, as que detinham o poder e as que desejavam participar das decisões políticas .
Até a Revolução Francesa quem detinha o poder era a aristocracia (grandes proprietários de terras e títulos de nobreza), Igreja (alto-clero) .
Após a revolução a burguesia (comerciantes ,pequenos proprietários, profissionais liberais , entre outras categorias profissionais) começou a participar ativamente das decisões do Estado.
Durante o século XIX , a luta pela ampliação do sufrágio universal masculino aos não-proprietários, juntamente com o movimento das mulheres pelo direito de votar e se emancipar, marcaram a história da conquista dos direitos políticos.
Processo de ampliação da participação do poder e os diferentes grupos sociais que o reivindicaram:
-Revoluções Inglesas de 1640 e 1688: Classe burguesa limitou o poder do rei com a criação da Monarquia Constitucional. O Parlamento passa a ter atuação decisiva no governo , com apoio das classes mercantis em industriais nos centros urbanos e no campo, dos pequenos proprietários rurais , da pequena nobreza e da pop. Comum;
-Revolução Americana de 1776: divisão de poderes, eleição regular para presidente e uma Constituição baseada em princípios de liberdade. Contradição : brancos , pobres ,mulheres e escravos não podiam votar;
-Revolução Francesa de 1789 : derrubou a Monarquia absolutista, estabeleceu um governo de representação popular, promulgou uma Constituição que estendeu o direito de votar aos cidadão “ativos” (homens com mais de 21 anos dotados de domicilio legal há um ano , que vivessem de sua renda ou produto do seu trabalho. Todos que preenchessem esses requisitos e tivessem mais de 25 anos eram elegíveis).
