Por uma reforma da superestrutura da educação
Por década, e por que não dizer, por séculos, fora escondida da população a estrutura de dominação que explorava selvagem e sistematicamente o povo brasileiro.
por Valter Borges
Discursos que encobriam os verdadeiros motivos das crises e que ao mesmo tempo escolhia "bodes expiatórios" como governos, esquerda, impostos, e o próprio populacho para culpar.
Ora, veja, nada mais que maquiavélico iludir e ludibriar uma população que luta para sobreviver e não resolver os problemas mais sérios para uma melhor qualidade de vida.
É por isso, saúdo, a ação emancipadora dos estudantes.
Primeiro, impediram a (des)organização escolar proposta por Alckmin, cujos interesses perpassava em entregar a estrutura já enxutas aos exploradores empresariais de plantão. As grandes corporações depois de expropriar a indústria nacionais de países inteiros, promovendo sua desindustrialização, fizeram a mesma coisa com o comércio, onde Wall Mart's e Carrefour's monopolizam o comércio de alimentos no país, agora focam em sequestrar o setor de serviços.
Tentam, dessa forma, monopolizar setores fundamentais e estratégicos para exploração econômica e implantação de poder, incutindo a cosmovisão capitalista de concentração de renda, retirando a possibilidade de reação de gerações futuras. Pois, o campo da educação, dependo de quem o detém, poderá, a curto e longo prazo, domesticar gerações inteiras, moldando a seus gostos. Esse gosto para o capitalismo é a desmobilização das população para perpetuar sua condição de dominados explorados.
E o que os estudantes de São Paulo nos ensinam?
Que a luta é na infraestrutura, mas também, na superestrutura. É localizada, mas também, mais ampla.
Eles, de forma inédita, em suma, conseguiram impedir o fechamento da escola e o sucateamento do ensino público em São Paulo.
Porém, nos ensinam, que isso não é suficiente, eles querem mais.
Querem reorganizar não as escolas, como queria o governo, para entregar ao grande capital; os estudantes querem a reorganização e mudança da lógica atual de todo o sistema educacional, já reconhecidamente falido no Estado de São Paulo
Eles, estão fartos, de uma cidadania passiva, eles tomam a cidadania ativa, os rumos de seu futuro, tornando-se sujeitos na história.
Eles querem mexer na superestrutura de dominação e dizem um basta à séculos de exploração e sequestro das mentes.
Eles estão emancipados. Pergunto: e o restante da sociedade civil, é capaz de acompanhá-los e apoiá-los? Ou continuam alienados, servis e resignados.
Estudantes vão além das consequências, eles querem resolver as causas.
Isso é inovador no que diz respeito às consciências: é a busca de solução que vão além das consequências, e buscam solucionar as causas!
Avante, estudantes!
Empresas financeiras, industriais e comerciais associadas com a grande mídia impressa, radiofônica, televisiva e agora, também, da internet, monopolizavam a hiperexploração por meio de discursos que induziam e culpabilização o explorado.
Discursos que encobriam os verdadeiros motivos das crises e que ao mesmo tempo escolhia "bodes expiatórios" como governos, esquerda, impostos, e o próprio populacho para culpar.
Enquanto a população se envolvia para sanar as conseqüências, esqueciam das causas.
A Samarco, por exemplo, esconde a real causa, e procura desviar o olhar da população para que esses se preocupe com as consequências.
Ora, veja, nada mais que maquiavélico iludir e ludibriar uma população que luta para sobreviver e não resolver os problemas mais sérios para uma melhor qualidade de vida.
É por isso, saúdo, a ação emancipadora dos estudantes.
Qualquer um pode observar, que, eles tiveram uma estratégia que superou todas as expectativas, a minha inclusive.
Primeiro, impediram a (des)organização escolar proposta por Alckmin, cujos interesses perpassava em entregar a estrutura já enxutas aos exploradores empresariais de plantão. As grandes corporações depois de expropriar a indústria nacionais de países inteiros, promovendo sua desindustrialização, fizeram a mesma coisa com o comércio, onde Wall Mart's e Carrefour's monopolizam o comércio de alimentos no país, agora focam em sequestrar o setor de serviços.
Tentam, dessa forma, monopolizar setores fundamentais e estratégicos para exploração econômica e implantação de poder, incutindo a cosmovisão capitalista de concentração de renda, retirando a possibilidade de reação de gerações futuras. Pois, o campo da educação, dependo de quem o detém, poderá, a curto e longo prazo, domesticar gerações inteiras, moldando a seus gostos. Esse gosto para o capitalismo é a desmobilização das população para perpetuar sua condição de dominados explorados.
E o que os estudantes de São Paulo nos ensinam?
Que a luta é na infraestrutura, mas também, na superestrutura. É localizada, mas também, mais ampla.
Eles, de forma inédita, em suma, conseguiram impedir o fechamento da escola e o sucateamento do ensino público em São Paulo.
Porém, nos ensinam, que isso não é suficiente, eles querem mais.
Querem reorganizar não as escolas, como queria o governo, para entregar ao grande capital; os estudantes querem a reorganização e mudança da lógica atual de todo o sistema educacional, já reconhecidamente falido no Estado de São Paulo
Eles, estão fartos, de uma cidadania passiva, eles tomam a cidadania ativa, os rumos de seu futuro, tornando-se sujeitos na história.
Eles querem mexer na superestrutura de dominação e dizem um basta à séculos de exploração e sequestro das mentes.
Eles estão emancipados. Pergunto: e o restante da sociedade civil, é capaz de acompanhá-los e apoiá-los? Ou continuam alienados, servis e resignados.
Estudantes vão além das consequências, eles querem resolver as causas.
Isso é inovador no que diz respeito às consciências: é a busca de solução que vão além das consequências, e buscam solucionar as causas!
Avante, estudantes!
Valter Borges, jornalista, teólogo, licenciado em ciências sociais e filosofia, especialista em Serviço Social e Gestão de Projetos Sociais; e, mestre em Ciências da Religião (Socieade, Religião e Cultura). Foi editor do Jornal "A Voz da Assembleia" em SBCampo, é professor de sociologia no Colégio da Fundação Santo André e no Colégio Mario Franciscon; e professor de Sociologia e Filosofia no Colégio El-Shaday.