No sentido estrito do termo, “revolução” do latim “revolutione”, significa ato ou efeito de revolver (o que estava sereno), também tem sentido de reforma, transformação e mudança completa entre outras significações.
Promover mudanças significa reformar, isto é, revolucionar. Revolucionamos ideias, governos, instituições, uma época, um país, uma geração. As revoluções bem sucedidas deixam marcas e alteram o futuro. As revoluções mal sucedidas, também, deixam marcas; mesmo sem o êxito provocam reflexões de erros e acertos, para futuras mudanças.
Os estudantes chilenos acreditam, realmente, que podem promover uma revolução nas instituições do ensino no seu país, a estão colocando em marcha uma série de reivindicações para concretização de tal mudança no ensino do país.
Suas manifestações vão desde greve de fome, à manifestações bem humoradas e pacíficas como o beijaço, encenações, simulações de praias nas ruas da capital. Embora, pacíficos, houve relatos de violência pontuais em várias partes do país, inclusive reprimidas por policiais.
As manifestações já surtiram algum efeito: caiu o ministro da educação Joaquim Lavin.
Esse movimento só foi possível por conta da conscientização dos estudantes e o sentido de coletividade, tão escasso na sociedade pós-moderna.
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