sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Flexibilização e Empregabilidade


Com instrumentos políticos neoliberais de terceirização, de desregulamentação das relações trabalhistas, de intensificação do ritmo de trabalho, aparece uma dinâmica produtiva que acaba por construir uma realidade na qual o trabalhador se vê permanentemente ameaçado com a possibilidade de perda do emprego. Isto é, instala-se a precariedade do emprego através da flexibilização do trabalho, do avanço do trabalho temporário, da terceirização, etc.

Há um aumento crescente dos “sobrantes”, ou seja, com a automação e a robotização constitui-se um grande contingente de não integrados ao mundo da produção e dos serviços, criando nos últimos vinte anos uma realidade de milhões de desempregados no mundo. Flexibilizar destrói postos de trabalho, extermina direitos sociais e retira milhões de pessoas do mundo produtivo.

A flexibilização influencia na educação que a classe dominante oferece aos filhos dos trabalhadores, jovens, de maneira que a formação profissional se ajuste às novas realidades de reestruturação produtiva, de economia competitiva e de globalização.

Esse ajuste postula uma educação e uma formação profissional que gerem um “novo trabalhador” – flexível, polivalente moldado para a competitividade. Diante da reestruturação no mundo do trabalho já não se pensa em “formar para o posto de trabalho”, mas para a empregabilidade.

Portanto, não se forma para a cidadania, mas para as exigências exclusivas do mercado.

Como explicar e entender a “liberdade de escolha” no mundo em que vivemos?

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