segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Três Reflexões de Martin Luther King Jr que precisam ser Relembradas






Desde 1986, a terceira segunda-feira do mês de janeiro é dedicada à celebração do Dia de Martin Luther King nos Estados Unidos. A ideia é que o feriado nacional caia sempre em dias próximos ao do nascimento do pastor e ativista americano.
Nascido no dia 15 de janeiro de 1929, Martin Luther King, Jr., ficou conhecido mundialmente a partir da década de 50, quando se tornou o principal líder do movimento contra a segregação racial nos Estados Unidos.
"O feriado de Martin Luther King, Jr. celebra a vida e o legado de um homem que trouxe esperança e cura para os Estados Unidos. Comemoramos também os valores que ele nos ensinou por meio de seu exemplo – os valores da coragem, verdade, justiça, compaixão, dignidade, humildade e serviço que definiam tão bem o caráter e empoderavam a liderança do Dr. King", escreve a viúva do pastor, Coretta Scott King. "Nesse feriado, comemoramos amor universal e incondicional, perdão e o repúdio à violência que faziam parte de espírito revolucionário."
No dia 28 de agosto de 1963, o pastor fez história ao compartilhar com o público seu discurso "Eu tenho um sonho", no qualrelembra a necessidade de haver liberdade para os negros, bem como liberdade entre negros e brancos. O discurso é emocionante e, claro, é considerado um dos mais importantes da história mundial – vale lembrar que King teve sim ajuda para desenvolver o texto, no entanto, segundo o The New York Times, parte dele como o conhecemos foi improvisada no momento. 
Martin Luther King (Foto: Domínio Público)
Em comemoração ao legado de Martin Luther King Jr., o site Vox separou três trechos emocionantes do discurso "Eu tenho um sonho" que valem ser lembrados. Repare que as reflexões podem ser trazidas para os dias de hoje – 53 anos depois. Leia abaixo:
A luta contra a segregação "Agora não é hora de se dar ao luxo de se acalmar ou tomar a droga tranquilizadora do gradualismo. Agora é hora de fazer as promessas reais da democracia. Agora é a hora de ascender da escuridão e do vale desolado da segregação para a trilha ensolarada da justiça racial."
A união faz a força "A maravilhosa nova militância que surgiu da comunidade negra não deve fazer com que nós desconfiemos de todos os brancos, pois muitos dos nossos irmãos brancos, como é comprovado pela presença deles aqui, perceberam que o destino deles está entrelaçado com o nosso destino. Eles perceberam que a liberdade deles está ligada à nossa liberdade. Não podemos andar sozinhos."
Luta pela igualdade "Para vocês que estão perguntando aos devotos dos direitos civis: 'quando você estará satisfeito?'. Nós não poderemos estar satisfeitos enquanto os negros são as vítimos das brutalidades indescritíveis cometidas pela polícia. Nós não podemos ficar satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fatiga das viagens, não podem se hospedar nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não podemos ficar satisfeitos enquanto a mobilidade básica do negro é de um gueto pequeno para um maior. Não podemos ficar satisfeitos enquanto as nossas crianças são despidas de suas dignidades por sinais que dizem 'somente para brancos'. Não podemos ficar satisfeitos enquanto houver um negro no Mississippi que não puder votar e um negro em Nova York que acredita que não tem nada pelo que votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos, e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça role para baixo como as águas, e a virtude como um córrego poderoso."

A i-logica do Capital: desigualdade como padrão

A BBC publica o gráfico aí de cima, onde se compara a riqueza das 62 pessoas mais ricas do mudo e a dos 50% mais pobres do planeta, “apenas” 3,6 bilhões de seres humanos. Igual.
O que faz com que cada indivíduo deste grupo “valha”, simplesmente, o mesmo que 58 milhões de pessoas.
A proporção, como se vê nos números – baseados em dados do banco Credit Suisse e elaborados pela ONG britânica Oxfam – estão piorando desde a crise de 2008/09.
Chega a ser imoral dizer que isso é fruto da “liberdade”, onde cada um se afirma pelo mérito que possui.
O estudo mostra também que aquela história dos 1% x 99% também “já era”: ano passado era assim, agora já é menos de 1% tendo tanta riqueza que mais de 99%.
Ontem escrevi aqui sobre o absurdo que era a desigualdade de riqueza no Brasil.
Para quem duvidava, vê-se que aqui é muito ruim e em escala mundial é muito pior.
O que pede a Oxfam, entre outras coisas?
O fim dos paraísos fiscais, verdadeiras baías piratas onde o capital se homizia e de onde sai em explorações predatórias sobre as nações, sobretudo as pobres.
Que precisam de capital e, por isso, tem de aceitar que venham predá-las.
Pode-se, porque não há outro jeito, conviver com esta ordem mundial.
Mas não se pode, sob pena de perdermos a civilização e nos tornarmos aduladores da selvageria, deixar de apontá-la como monstruosa.
Porque o capitalismo, antes de avassalar pessoas e países tem de avassalar ideias.
Só assim se pode acreditar que seja justo que um indivíduo tenha 58 milhões de vezes o que possui outro e isto seja democracia e  “mundo livre”.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Bolsonaro tenta ridicularizar MEC: ridículo!





O Ministério da Educação (MEC) desmentiu, em nota, informações divulgadas pelo deputado federal Jair Messias Bolsonaro em seu Facebook pessoal no domingo (10). Em um vídeo, o deputado critica o currículo escolar das escolas públicas, que inclui informações sobre homossexualidade e educação sexual. O deputado se refere, especificamente, ao livro  “Aparelho Sexual e Cia”, que, segundo ele, “estimula precocemente as crianças a se interessarem por sexo”.
De acordo com o MEC, o ministério não produziu, adquiriu ou distribuiu o livro e não há qualquer vinculação entre o ministério e o a obra, que não consta dos programas de distribuição de materiais didáticos levados a cabo pela pasta.
O ministério informa, ainda, que o livro em questão é uma publicação da editora Cia das Letras e que a empresa responsável pelo título informa, em seu catálogo, que a obra já vendeu 1,5 milhão de exemplares em todo o mundo, e foi publicada em 10 idiomas.

Racismo é baixa inteligência e falta de caráter, por Leandro Karnal

Somos os infernos dos outros?




Neste vídeo, o professor Leandro Karnal discorre sobre o atual modelo de “barbárie e civilização”, discorrendo sobre o fundamentalismo e a forma como agem os novos bárbaros.
O racismo, segundo ele, é a um só tempo um problema patológico somado à baixa inteligência e a falta de caráter.

Fonte: Geledés

Como explicar e entender a “liberdade de escolha” no mundo em que vivemos?

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