Limites - Relacionamento entre pais e filhos
Recebi um e-mail de uma amiga muito interessante e realista. Com o título “Limites”, o texto revela o quão difícil está ocorrendo os relacionamentos entre pais e filhos. Entre inocentes e culpados, é importante ressaltar que, os limites existem para ser respeitados, embora alguns afirmem que seja para ser suplantados.
Em defesa da família é de suma importância que encontremos um denominador equilibrado entre limites, amor, autoridade.
Veja o texto e reflita sobre o assunto:
Limites
Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores e com o esforço de abolirmos os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos.
Mas, por outro lado os mais bobos e inseguros que já houve na história.
O grave é que estamos lidando com crianças mais “espertas” do que nós, ousadas, e mais “poderosas” que nunca!
Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ser, passamos de um extremo ao outro.
Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.
Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos.
Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.
E, o que é pior os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito.
A medida que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical para o bem e para o mal com efeito, antes se considerava um bom pai aquele cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito.
E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais, mas a medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco o respeitem.
E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem suas ideias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E que além disso, que patrocinem o que necessitam para tal fim.
O grave é que estamos lidando com crianças mais “espertas” do que nós, ousadas, e mais “poderosas” que nunca!
Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ser, passamos de um extremo ao outro.
Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.
Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos.
Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.
E, o que é pior os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito.
A medida que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical para o bem e para o mal com efeito, antes se considerava um bom pai aquele cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito.
E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais, mas a medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco o respeitem.
E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem suas ideias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E que além disso, que patrocinem o que necessitam para tal fim.
Quer dizer; os papéis se inverteram.
Agora são os pais que têm de agradar a seus filhos para “ganhá-los” e não o inverso, como no passado.
Isto explica o esforço que fazem tantos pais e mães para serem os melhores amigos e “darem tudo” a seus filhos.
Dizem que os extremos se atraem.
Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais... A debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos verem tão débeis e perdidos com eles.
Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeita-los quando não os podemos conter... e de guiá-los, enquanto não sabem para onde vão...
É assim que evitaremos que novas gerações se afoguem no descontrole e no tédio que estão afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Se o autoritarismo suplantar, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os... e não atrás, carregando-os e rendidos às suas vontades.
Os limites abrigam o indivíduo com amor ilimitado e profundo respeito.
Por Mônica Monastério
Comente este post
Os limites abrigam o indivíduo com amor ilimitado e profundo respeito.
Por Mônica Monastério
Comente este post