quinta-feira, 8 de maio de 2014

Mães contam como transmitem valores importantes para a formação de seus filhos

Homenageadas nesse domingo (11), mães são figuras fundamentais na educação

“O filho sempre segue o que ele aprende em casa, por isso eu acho muito importante nós mostrarmos o que é certo”. Com esse depoimento, a dona de casa Luciane de Lima revela a importância de transmitir valores como respeito, tolerância e solidariedade ao seu filho Bruno, de 10 anos, aluno da E.E. Major José Marcelino da Fonseca, na zona norte da capital.


Assim como Luciene, as mães Shirley Almeida, Luciana Barbosa e Maria Ester Castro reforçam a corrente de pessoas que acreditam na parceria entre pais e professores para a formação de cidadãos. “Em casa, nós ensinamos que cada um é diferente do outro e, então, eles têm que tratar todas as pessoas com respeito”, relata Shirley. “O mais importante é dar o exemplo, pois muitas vezes não adianta apenas falar”, completa Maria Ester.
A educação de valores, que deve formar um conjunto com ensino formal, é o foco dessas mães, que assim desenvolvem papel fundamental na formação da personalidade de seus filhos. “Eles têm que ter a consciência da união e do respeito. Por isso, sempre reforço para que eles sigam o caminho correto, para que eles tenham um futuro dentro de uma sociedade melhor”, explica Shirley.
Participação
As quatro mães refletem uma postura incentivada por especialistas e profissionais da Educação. A Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB), órgão da Secretaria, elaborou dez sugestões para que pais e mães de alunos da rede estadual paulista acompanhem o desenvolvimento escolar de seus filhos. Além disso, o chefe de gabinete Fernando Padula relatou em artigo a importância do envolvimento dos pais no desenvolvimento e sucesso educacional de crianças e jovens.
A premissa é também uma das bases do programa Educação – Compromisso de São Paulo, lançado pelo secretário Herman Voorwald em outubro de 2011. De acordo com a iniciativa, a participação da sociedade na educação é um dos pilares fundamentais para colocar a educação paulista entre as mais avançadas do mundo.

Vejam 10 maneiras para acompanhar a vida escolar de seus filhos:

Dica 1: O melhor horário para fazer a lição é diferente para cada criança. Estabeleça um período fixo para as tarefas e respeite o tempo de descanso e os intervalos das refeições
Dica 2: Em uma casa, é difícil estabelecer a lei do silêncio. De qualquer forma, na hora da lição, reserve um espaço com pouca movimentação e sem interferências de TV, rádio ou música
Dica 3: Na sala de aula, cada aluno tem direito a uma carteira. Em casa, não deve ser diferente. Separe para seu filho um lugar para os estudos
Dica 4: A tecnologia é parceira da educação, mas o livro ainda é o principal material didático do seu filho. Por isso, deixe o computador e o tablet para depois das tarefas
Dica 5: Toda ajuda é sempre bem-vinda, mas alguns pais acabam fazendo o trabalho dos filhos, quando o ideal é fazer junto com eles. Incentive-os a conquistar autonomia
Dica 6: Não saber responder às dúvidas de seus filhos não é o fim do mundo. Para não correr o risco de cometer erros, o melhor é encaminhá-las ao educador
Dica 7: O processo de aprendizagem varia de criança para criança. De nada adianta estabelecer metas inatingíveis. Reconheça os limites de seu filho e o encoraje a melhorar
Dica 8: Mantenha um canal de comunicação efetivo com a escola de seu filho, buscando informar-se com o professor sobre as tarefas de casa
Dica 9: Troque ideias com seu filho, fazendo perguntas para ajudá-lo. Nunca apague os erros e dê a resposta certa. Lembre-se que a correção é papel do professor
Dica 10: Incentive a criança a sempre tentar de novo, a ler com atenção e refazer os exercícios. Faz parte do processo de aprendizagem as várias tentativas

by SSE-SP

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Lula não se cala e causa ódio aos inquilinos da Casa Grande

Luiz Inácio Lula da Silva concedeu recentemente entrevista à Rádio e Televisão de Portugal (RTP) porque está convencido, tal qual a milhões de brasileiros que não votam nos candidatos da direita partidária e da imprensa mercantil e alienígena, que suas palavras jamais vão ser repercutidas fidedignamente pelos jornalistas empregados das mídias tradicionais, que, por conta própria ou a mando de seus patrões magnatas bilionários de imprensa, deturpam e manipulam o que foi dito, a fim de, evidentemente, colocá-lo em xeque, bem como impedi-lo de se fazer entendido pelo público ouvinte, leitor ou telespectador.
O negócio é o seguinte: a imprensa burguesa, as seis famílias que a controla e seus empregados de confiança, que agem como feitores da Casa Grande, "lutam" e "defendem" ferozmente as liberdades de imprensa e de expressão, mas somente as liberdades deles, porque a verdade é que esses grupos econômicos e financeiros querem falar sozinhos.
Por isto e por causa disto é necessária a efetivação urgente do marco regulatório para as mídias, pois, do contrário, esses poderosos conglomerados, vinculados a interesses internacionais, vão continuar a trilhar por veredas tortuosas, que visam, primordialmente, desestabilizar governantes eleitos, principalmente se eles forem chefes de estado e de governos populares, a exemplo de Getúlio Vargas, João Goulart, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
A imprensa de negócios privados é a favor da liberdade de expressão dela. Só isto, e nada mais. Lula, o maior e mais importante político da América Latina, além de ser incrivelmente conhecidíssimo no mundo, bem como premiadíssimo por seu profícuo trabalho à frente da Presidência da República durante oito anos, não pode falar no Brasil e muito menos aparecer nas televisões abertas e fechadas, notadamente os inúmeros canais pertencentes às Organizações(?) Globo, um dos maiores e mais poderosos oligopólios de comunicação do mundo.
Isto mesmo, meus camaradas! Lula não pode falar e ser ouvido no Brasil. Ponto! E quando o líder petista e trabalhista fala, por mais que ele seja democrático, sensato e lógico, quase que instantaneamente os porta-vozes da Casa Grande tratam de rebatê-lo com intolerância e veemência, pois para essa gente herdeira da escravidão já foi de mais que um nordestino de origem pobre e depois operário de fábrica, que chegou ao Estado de São Paulo em um pau-de-arara tivesse tido a ousadia e a petulância de subir a rampa do Palácio do Planalto, caminhado por seus tapetes e sentado na cadeira da Presidência da República.
Ainda mais quando se trata de um político de esquerda que nunca abaixou a cabeça para essa burguesia perversa, violenta e preconceituosa, que acha que sua suposta e ridícula "superioridade" retrata a realidade dos fatos quando todo mundo sabe, aqui e no exterior, que o ex-presidente Lula teve uma performance administrativa infinitamente superior à dos ex-presidentes "doutores", cujos governos se atolaram na areia movediça da inflação, desempregaram, não criaram programas sociais que sustentassem as economias das diferentes regiões deste País, sucatearam as estatais e a infraestrutura brasileiras e, terrivelmente, venderam o Brasil, como se vendessem qualquer bugiganga em simples feiras. Verdadeira privataria e traição da pátria, que em muitos países acabaria em processos e cadeia.
A privataria tucana foi, de longe, o maior caso de desmantelamento do Estado brasileiro, bem como de corrupção da história deste País. O tucano Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I — conseguiu superar em traição o traidor da Inconfidência Mineira, Joaquim Silvério dos Reis, um coronel de Cavalaria que delatou seus companheiros inconfidentes para ter suas dívidas perdoadas pela coroa portuguesa, bem como angariar benefícios, como ganhar 30 moedas de ouro, pensão vitalícia, título de fidalgo da Casa Real, uma mansão para morar, além de ter sido recebido pelo príncipe regente Dom João, na corte de Lisboa, entre outras coisas. Deu no que deu: os inconfidentes foram presos e exilados. Tiradentes, porém, foi enforcado, esquartejado e suas partes espalhadas por vários pontos da cidade do Rio de Janeiro.
Obviamente, que FHC, aquele que foi ao FMI três vezes, de joelhos e com o pires nas mãos, porque o gênio tucano e seus economistas mequetrefes quebraram o País três vezes, não recebeu as vantagens, digamos pecuniárias, de Joaquim Silvério dos Reis, mas vendeu o País e o administrou como se fosse um caixeiro viajante.
Incompetente, mas caixeiro viajante, pois jamais quis ser um estadista, porque ser um estadista não é uma questão mera de querer sê-lo ou não. Ser um estadista é nato; e apenas poucas lideranças em todo o mundo e em todos os tempos possuem a vocação e a compreensão de que o ofício de governar é intrinsecamente ligado ao conhecimento daquele que se fez estadista, no que concerne a conhecer os anseios do povo e defender os interesses da sociedade, bem como do estado quando este se submete ao direito e à democracia. Definitivamente, Lula compreendeu essas questões, o que, evidentemente, não aconteceu com FHC, que optou por governar para os ricos, ou seja, para poucos, pois homem das elites, que sempre lutaram por um País VIP.
Um acinte completo, bem como, inquestionavelmente, traição ao povo brasileiro. E eles estão aí... Livres, leves e soltos, a fazerem caras e bocas, além de cinicamente se arvorarem como "nacionalistas", interessados que são pelo destino da Petrobras e de outras empresas públicas, que a direita, os tucanos e seus aliados trataram quando no poder de sucateá-las para vendê-las bem barato para os gringos, que até hoje deitam e rolam com as remessas de lucros bilionárias provenientes, por exemplo, da Telebras, megaempresa de comunicação, que foi fatiada em partes e que hoje gera lucros incontáveis para que europeus possam, inclusive, por intermédio dessa derrama, combater suas crises econômicas, que desde 2008 afligem quase todos os países europeus. Ponto!
Lula tem de ficar calado. Mas ele não fica, e concede entrevista a uma empresa de comunicação europeia, de língua portuguesa, como se desse um aviso ao sistema midiático monopolizado que não vai ficar quieto e vai falar quando quiser e na hora que desejar. Lula é a personalidade política mais internacional do Brasil, sem sombra de dúvida, e pretende falar muito mais quando se der o início do horário político gratuito nas televisões e rádios.
E aí, meus camaradas, o governo trabalhista vai mostrar as milhares de obras e programas e projetos que não têm visibilidade, porque os magnatas bilionários donos da imprensa-empresa boicotam, sabotam e censuram, de todas as formas e maneiras, as conquistas sociais e econômicas do povo brasileiro acontecidas nos últimos 12 anos. São muitas e vão ser mostradas na televisão. Somente nesse interregno eleitoral é que a grande mídia conservadora e reacionária deixa de falar sozinha.
É no decorrer desse curto espaço de tempo que as liberdades de expressão e de imprensa tão decantadas falsamente e cinicamente pelos barões da imprensa realmente funcionam. De quatro em quatro anos, mas o suficiente para os trabalhistas, os socialistas, o PT e seus aliados se comunicarem com a população brasileira e mostrar o que foi feito e o que poderá ser realizado. E essa realidade incomoda de mais a Casa Grande.
Venhamos e convenhamos, duvido que o povo abra mão de suas conquistas para colocar, no lugar dos presidentes trabalhistas, políticos privatistas, colonizados, complexados e subservientes aos interesses internacionais, como o são geralmente os políticos do espectro ideológico à direita, a exemplo de Aécio Neves, José Serra e, evidentemente, Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I. Lula não se cala, pois fala, e causa ódio aos inquilinos da Casa Grande. É isso aí.

Por Escrito por Daniel Pearl Bezerra e Por Davis Sena Filho

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Primeiro de Maio: Herói não é Senna. É Antônio, que vende churrasco na rua

Esconder os verdadeiros heróis, seja largando-os ao ostracismo, seja fazendo suas biografias competir com histórias de outros “heróis'' diz muito sobre um país.
Ao centrar o foco em exemplos valiosos para os grupos dominantes, que nos vendem essas biografias como caminhos a serem seguidos, nos distanciamos de quem mereceria ganhar uma medalha de verdade. 
Veja matéria completa do Sakamoto:

Como explicar e entender a “liberdade de escolha” no mundo em que vivemos?

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